Publicada em 24/05/2017 ás 11:24:41
Desde que terminou a Micareta de Feira de Santana, a apresentação do cantor Igor Kannário tem tido grande repercussão na imprensa feirense, bem como nas redes sociais. O artista, que também é vereador em Salvador repreendeu uma PFem (Policial Feminina), que segundo ele estava agredindo um folião sem motivação real. Mas o ápice da declaração do cantor foi no momento em que ele se denominou mais autoridade que a policial em exercício, por ser um parlamentar. E o assunto também fez parte dos discursos dos vereadores de Feira de Santana na sessão desta segunda-feira(24). Edis como José Carneiro, Cadmiel Pereira, Marcos Lima e Roberto Tourinho, externaram a indignação com o posicionamento de Kannário no último dia da micareta. “Não iria falar sobre o episódio de Igor Kannário, porque o considero um artista desprezível, tem um histórico criminoso na sua vida, que confunde o artista e o marginal, acho extremamente desnecessário que uma câmara como a de Feira de Santana perca seu tempo falando sobre este elemento”, declara o vereador Roberto Tourinho (PV). Mas dando continuidade ao assunto durante seu discurso, Tourinho afirmou que o cantor em questão é um “dublê de artista e marginal, porque já foi preso, inclusive várias vezes”. E questiona o motivo de a prefeitura municipal ter resolvido contratar o cantor, que nem estava na programação. O edil ainda ressalta que o comportamento adotado pelo artista, em relação a Polícia Militar já é habitual, não sendo nenhuma novidade, declarando que a contratação foi um erro cometido pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana. “O poder público não poderia, não deveria ter contratado esse artista. O poder público errou, porque não estava na grade”, conclui.
Por Vitória Maria/ Diário da Feira
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