Feira de Santana está cada vez mais próxima de se tornar a 10ª cidade da Bahia a eliminar a transmissão vertical de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis e hepatites B e C, além da doença de Chagas. A Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado ações estratégicas para obter a certificação que reconhece essa conquista.
Na última quinta-feira (20), a equipe da Vigilância Epidemiológica (VIEP) promoveu a segunda reunião de planejamento no auditório da Faculdade Estácio. O encontro reforçou a importância da prevenção nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e a análise de indicadores que avaliam o impacto das doenças no município.
A coordenadora da VIEP, Verena Liberal, destacou que o fortalecimento do pré-natal na rede municipal é essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê. “Nosso objetivo é que Feira de Santana obtenha a certificação e integre a lista de municípios que eliminaram a transmissão vertical. Além do monitoramento e da vigilância, estamos investindo em ações preventivas, e essa reunião demonstra a dedicação de toda a equipe nessa jornada”, afirmou.
Segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), em 2024, a taxa de incidência de sífilis congênita foi de 4,96 casos para cada mil habitantes. No mesmo período, a transmissão vertical do HIV foi zerada, assim como a prevalência de hepatite B em crianças menores de cinco anos.
Além disso, os números da cobertura do pré-natal são animadores: 88,21% das gestantes atendidas na rede pública e privada realizaram pelo menos quatro consultas durante a gestação. Nas unidades municipais, esse índice foi de 72,42% no ano anterior, demonstrando avanço nos cuidados maternos.
Com base na análise da situação do município, novas estratégias foram definidas para alcançar a certificação. Caso consiga, Feira de Santana se juntará a outras cidades baianas que eliminaram a transmissão vertical, garantindo um reconhecimento importante para a qualidade da assistência prestada no pré-natal, parto, puerpério e acompanhamento da criança. A meta é fortalecer ainda mais as ações de prevenção e monitoramento, assegurando um futuro mais saudável para a população.
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