Um ataque a tiros dentro de um ônibus em Jerusalém, nesta segunda-feira (8), resultou na morte de seis pessoas e deixou ao menos dez feridos, entre eles vários em estado grave, segundo informações de autoridades e equipes de emergência de Israel.
De acordo com a polícia, dois homens armados abriram fogo contra passageiros e transeuntes na entrada norte da cidade. Ambos os atiradores foram “neutralizados” pelas forças de segurança logo após a ação. O episódio provocou pânico, com dezenas de pessoas correndo para se proteger enquanto o tiroteio ocorria em uma área movimentada de ônibus.
O governo israelense classificou o ato como um ataque terrorista. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu visitou o local e prometeu medidas mais rígidas contra grupos armados. Ele afirmou que Israel seguirá combatendo o Hamas e outras organizações envolvidas em atentados. “Esses ataques não nos enfraquecem, pelo contrário, aumentam nossa determinação”, declarou.
O grupo Hamas, que está em conflito com Israel desde outubro de 2023, elogiou os dois atiradores, referindo-se a eles como “combatentes da resistência palestina”, mas não assumiu oficialmente a autoria.
O ataque ocorreu em uma região marcada por tensões ligadas à expansão de assentamentos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, fator que intensifica disputas políticas e territoriais. O Exército israelense informou que ainda busca possíveis cúmplices do atentado.
Este é o episódio mais letal desde outubro de 2024, quando um ataque em Tel Aviv deixou sete mortos. Dados da ONU apontam que, desde o início da guerra em Gaza, pelo menos 49 israelenses morreram em atentados, enquanto mais de 900 palestinos foram mortos por forças israelenses em Israel e na Cisjordânia.
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