Apesar de ser vista com repulsa em residências, a barata-americana (Periplaneta americana) pode se tornar uma aliada da ciência e do meio ambiente. Pesquisadores do Instituto de Biociências da USP e da Universidade Federal do Rio de Janeiro investigaram o sistema digestivo do inseto, conhecido por sua capacidade de digerir uma grande variedade de matéria orgânica.
O estudo pioneiro no Brasil mostrou que o processo enzimático da barata pode ser aplicado em escala industrial para otimizar a produção de bioetanol, biocombustível obtido da cana-de-açúcar. Essa tecnologia permitiria aproveitar melhor o bagaço da cana, aumentando a eficiência do processo e reduzindo os custos de produção.
Além disso, o uso dessa abordagem diminuiria a necessidade de grandes áreas de cultivo, liberando espaço para reflorestamento e contribuindo para a preservação ambiental. Os cientistas acreditam que replicar o sistema digestivo do inseto pode representar um avanço significativo na busca por fontes de energia mais sustentáveis.
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