A balança comercial do Brasil registrou em agosto um superávit de US$ 6,133 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No mês, as exportações somaram US$ 29,861 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 23,728 bilhões, resultando em uma corrente de comércio de US$ 53,589 bilhões.
No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 227,583 bilhões e as importações US$ 184,771 bilhões, com saldo positivo de US$ 42,812 bilhões e corrente de comércio de US$ 412,354 bilhões. Em relação a agosto de 2024, as exportações cresceram 3,9%, impulsionadas por setores como agropecuária (+8,3%) e indústria extrativa (+11,3%), enquanto a indústria de transformação registrou queda de 0,9%.
Entre os destinos de exportação, o Brasil obteve aumento expressivo para países como México (+43,8%), Argentina (+40,37%), China (+31%), Índia (+58%) e Reino Unido (+11%). Por outro lado, as vendas recuaram para Bélgica (-43,8%), Espanha (-31,3%), Coreia do Sul (-30,44%), Singapura (-17,1%) e Estados Unidos (-18,5%). A queda para os EUA foi atribuída à antecipação de exportações em julho devido ao anúncio de aumento de tarifas pelo governo de Donald Trump, explicou o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão.
Produtos como aeronaves, açúcar, motores e máquinas não elétricos, carne bovina fresca, celulose e madeira registraram redução nas exportações em agosto, refletindo ajustes sazonais e movimentações antecipadas do comércio internacional.
O resultado confirma o Brasil em trajetória positiva na balança comercial, mantendo superávit apesar das oscilações nos mercados internacionais e destacando a relevância do comércio exterior para a economia nacional.
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