O técnico Rogério Ceni está novamente na disputa pelo título da Copa do Nordeste. Campeão da competição em 2019, quando dirigia o Fortaleza, o treinador agora tem a chance de repetir o feito no comando do Bahia. Para o Tricolor de Aço, a conquista teria um sabor ainda mais especial: significaria o inédito pentacampeonato, isolando o clube como maior vencedor do torneio.
O primeiro desafio da final acontece nesta quarta-feira (3), às 21h30, contra o Confiança, no Batistão, em Aracaju. A decisão será concluída no sábado (6), na Arena Fonte Nova, diante da torcida tricolor.
Apesar da experiência na competição, Ceni enfrenta dificuldades para escalar a equipe. O elenco sofre com desfalques e desgaste físico devido à maratona de jogos. Na coletiva após a vitória sobre o Fluminense, pela Copa do Brasil, o treinador adiantou que o Bahia apresentaria um time “diferente de tudo que já jogamos” para o duelo contra o Confiança.
O técnico chegou a indicar que daria espaço a atletas da base, mas após a derrota para o Mirassol, no último fim de semana, ajustou o discurso. “Vamos tentar colocar energia nova para sobreviver nesse primeiro jogo e, depois, com mais tempo até sábado, iniciar uma nova sequência”, explicou Ceni.
O retrospecto favorece amplamente o Bahia. Em 18 jogos disputados contra o Confiança, o Tricolor venceu 13, empatou 2 e perdeu apenas 3 vezes. A história também registra um feito marcante: em 2002, o Bahia aplicou uma goleada por 10 a 2 na antiga Fonte Nova, resultado que até hoje é lembrado como a maior vitória do clube neste século.
Com tradição, retrospecto favorável e a chance de conquistar o pentacampeonato, o Bahia entra em campo pressionado, mas também confiante de que pode escrever mais um capítulo de glória no futebol nordestino.
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