A marcação de cirurgias eletivas para crianças em Feira de Santana tem se mostrado um desafio para os pacientes e suas famílias, segundo alertaram parlamentares na Câmara Municipal. O problema foi inicialmente apontado pelo vereador Lulinha da Gente (União), que destacou a dificuldade em agendar procedimentos como correção de hérnia e fimose.
“Em muitos casos, os pacientes precisam se deslocar até o Hospital Irmã Dulce, em Salvador, ou para municípios vizinhos, como Coração de Maria. É fundamental que o Governo do Estado adote medidas para agilizar essas marcações”, afirmou Lulinha durante sessão na Casa da Cidadania.
Outro parlamentar, Lu de Ronny (PV), reforçou a necessidade de atenção às cirurgias ortopédicas, considerando a importância de Feira como a segunda maior cidade da Bahia e um polo regional de saúde. “Muitos pacientes acabam tendo que ir para Salvador ou Antônio Cardoso, o que aumenta o desgaste e o tempo de espera”, explicou.
O líder do governo na Câmara, José Carneiro (União), destacou que mutirões de saúde já foram realizados pela gestão estadual para reduzir a fila de procedimentos eletivos, mostrando resultados positivos. “Após esses mutirões, a situação melhorou sensivelmente, inclusive porque o valor pago pelo SUS nestas ações é maior do que o repassado normalmente para procedimentos convencionais”, apontou.
O vereador Professor Ivamberg (PT) reconheceu a demora nos agendamentos pela rede estadual, mas explicou que a alta demanda no Hospital da Criança (HEC) contribui para a lentidão. “A marcação é feita por telefone, com consulta prévia do cirurgião, mas o atendimento é muito concorrido, já que o hospital atende diversos municípios da região”, afirmou.
A situação evidencia a necessidade de medidas que otimizem o acesso a procedimentos de saúde infantil e garantam maior agilidade na realização de cirurgias eletivas para os feirenses.
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