No dia em que o Jornal Nacional completa 56 anos, a TV Globo confirmou uma reestruturação no núcleo de telejornais, marcada pela despedida de William Bonner após quase três décadas na bancada. O jornalista fará sua última apresentação no JN no dia 3 de novembro.
Bonner, que também acumulava a função de editor-chefe desde 1999, vai iniciar uma nova fase da carreira. A partir de 2026, ele passa a integrar o time do Globo Repórter, ao lado de Sandra Annenberg, em um projeto que, segundo o próprio jornalista, sempre esteve entre seus maiores desejos.
“Todos os meus amigos sabiam do sonho que eu tinha de fazer parte do Globo Repórter quando chegasse a hora de deixar o JN. Ser recebido nessa equipe me deixa honrado e muito agradecido”, afirmou Bonner em mensagem lida durante a edição comemorativa do telejornal.
Com a saída de Bonner, César Tralli foi confirmado como novo âncora do JN, dividindo a apresentação com Renata Vasconcellos. “É uma missão que recebo com honra e serenidade. Espero estar à altura da história construída pelo William”, declarou Tralli, que atualmente comanda o Jornal Hoje.
Na chefia de redação, Cristiana Sousa Cruz, editora-adjunta há seis anos, assumirá o posto de editora-chefe, cargo ocupado por Bonner por mais de duas décadas.
A substituição de Bonner gerou mudanças em outros programas da emissora:
Jornal Hoje: passa a ser apresentado por Roberto Kovalick, hoje no Hora 1;
Hora 1: terá Tiago Scheuer como novo âncora, trazendo as primeiras notícias do dia;
Globo Repórter: em 2026, Bonner se une a Sandra Annenberg na condução do programa.
As alterações fazem parte de um planejamento iniciado há cinco anos, quando Bonner comunicou à direção sua intenção de reduzir a rotina intensa do jornalismo diário para dedicar mais tempo à vida pessoal e a novos projetos.
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