A Rússia intensificou as críticas aos Estados Unidos após o presidente Donald Trump ameaçar aumentar tarifas sobre a Índia, devido à parceria comercial do país asiático com Moscou. Nesta terça-feira (5), o Kremlin classificou essas pressões como “ilegais” e defendeu o direito soberano de cada país escolher seus parceiros econômicos.
Além disso, o governo russo confirmou que não há mais restrições para posicionar seus mísseis de médio alcance, após ter abandonado uma moratória sobre o tema na última segunda-feira (4). Moscou acusa os EUA de manter armas similares na Europa e na região da Ásia-Pacífico.
A escalada de tensões ocorre em meio ao ultimato dado por Trump para que Rússia e Ucrânia cheguem a um acordo de cessar-fogo até 8 de agosto. O presidente americano ameaçou aplicar sanções severas e reforçou sua postura militar ao reposicionar submarinos nucleares. Contudo, o Kremlin sinalizou que mantém seus planos de avançar nas regiões ucranianas de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson.
Em resposta à movimentação dos submarinos nucleares americanos, o porta-voz Dmitry Peskov pediu “prudência” no debate sobre armas nucleares, minimizando a ação dos EUA e evitando maiores confrontos verbais.
Enquanto isso, o enviado especial americano Steve Witkoff se prepara para visitar Moscou ainda esta semana, em uma tentativa de negociar o fim do conflito que já dura meses.
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