O técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti, foi condenado pela Justiça espanhola a um ano de prisão por fraude fiscal. A decisão, divulgada nesta quarta-feira (9), refere-se ao não pagamento de impostos sobre rendimentos de direitos de imagem recebidos em 2014, período em que Ancelotti treinava o Real Madrid.
Apesar da condenação, é improvável que o treinador italiano cumpra pena em regime fechado, já que a legislação da Espanha prevê que sentenças inferiores a dois anos para crimes não violentos, em réus sem antecedentes, raramente resultam em prisão.
Além da pena de um ano, Ancelotti foi condenado a pagar multa de 386 mil euros (aproximadamente R$ 2,5 milhões) à Receita Federal espanhola, além dos custos do processo. O valor da multa é inferior ao salário anual do técnico, que é cerca de 10 milhões de euros, ou seja, mais de R$ 5 milhões por mês.
Em paralelo, Ancelotti foi absolvido em processo semelhante relacionado ao ano de 2015. O Ministério Público da Espanha havia pedido uma pena de quatro anos e nove meses por sonegação fiscal que somava pouco mais de um milhão de euros em dois anos.
O treinador negou as acusações durante o julgamento, realizado em abril, mas até o momento não se pronunciou publicamente sobre a condenação. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que acompanha o caso por meio da equipe pessoal de Ancelotti.
Carlo Ancelotti está à frente da seleção brasileira desde maio de 2025 e já teve duas passagens pelo comando do Real Madrid, entre 2013-2015 e 2021-maio de 2025.
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