Após uma pausa de 15 dias e um intervalo de 26 dias sem partidas, o Bahia se prepara para uma intensa sequência de jogos que promete exigir o máximo do elenco. Serão nove confrontos em apenas 22 dias, envolvendo quatro competições distintas: Copa do Nordeste, Campeonato Brasileiro, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil.
A maratona é resultado direto do acúmulo de competições simultâneas e do calendário nacional apertado — uma crítica constante entre atletas, técnicos e dirigentes. Só na primeira metade da temporada, o Tricolor disputou 44 partidas em 152 dias, uma média de jogo a cada 3,45 dias. Agora, esse ritmo se intensifica: será uma partida a cada 2,44 dias.
O técnico Rogério Ceni valorizou o período de descanso. “Foram 18 semanas seguidas jogando quarta e domingo. A pausa foi essencial para recuperar o elenco física e mentalmente”, afirmou após a vitória sobre o Red Bull Bragantino, antes do recesso.
O desgaste já cobrou seu preço: o clube registrou 14 lesões musculares em 2025, envolvendo 10 jogadores. A expectativa, agora, é de que o recondicionamento ajude a preservar os atletas durante a sequência exigente.
Um trunfo importante neste retorno será o apoio da torcida. Dos nove jogos previstos, seis serão na Arena Fonte Nova, onde o time tem um aproveitamento de 75% em 2025 — com 16 vitórias, quatro empates e apenas três derrotas em 23 partidas como mandante.
A maratona começa nesta quarta-feira (9), com o duelo contra o Fortaleza pelas quartas de final da Copa do Nordeste. Em seguida, o Bahia enfrenta Atlético-MG, América de Cali e Internacional, todos também em casa.
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