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Violência/Doméstica

Vereador suspeito de feminicídio retoma mandato na BA

Caso envolve vereador preso e liberado em Santo Antônio de Jesus

25/06/2025 10h28
Por: Diário da Feira
Fonte: G1
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O vereador Edivan de Jesus Santos, conhecido como Morão (União Brasil), suspeito de tentativa de feminicídio contra a esposa, foi autorizado a retornar ao cargo na Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano. A retomada do mandato está marcada para o dia 24 de junho, conforme portaria assinada pelo presidente da Casa, vereador Caíque Barbosa (PSDB).

Morão havia solicitado uma licença de 120 dias, iniciada em 24 de fevereiro, data em que teve sua prisão preventiva decretada. Durante esse período, o suplente Sérgio Gordo do Mutum assumiu temporariamente a cadeira. A portaria que autoriza seu retorno considera o prazo da licença encerrado e o ofício enviado pelo próprio vereador comunicando seu retorno.

A Câmara Municipal, na ocasião da prisão, repudiou veementemente a violência contra a mulher e ressaltou seu compromisso com políticas públicas para combater a violência de gênero. O presidente Caíque Barbosa reforçou que as investigações estão sob responsabilidade do Poder Judiciário e que a Casa aguardará decisões judiciais para eventuais medidas no âmbito legislativo.

Segundo a Polícia Civil, o crime teria ocorrido no dia 22 de fevereiro na residência do casal, no bairro Salgadeira. A vítima, esposa do vereador, foi agredida com golpes de faca e um pedaço de madeira durante uma discussão motivada por ciúmes. Ela recebeu atendimento médico e solicitou medida protetiva.

Após a decretação da prisão preventiva, Morão permaneceu foragido por cerca de 20 dias até ser preso em 12 de março, em Boipeba, distrito do município de Cairu. Após a prisão, foi submetido a exame de corpo de delito e audiência de custódia, sendo encaminhado ao Conjunto Penal de Valença.

O vereador foi solto em 29 de abril, após audiência que contou com depoimentos do réu e da vítima. A defesa conseguiu revogar a prisão preventiva alegando falta de fundamentos legais para mantê-la. O advogado de Morão afirmou confiar na Justiça e que a defesa acredita na inocência do vereador, pedindo cautela no julgamento do caso.

Morão, de 38 anos, está em seu segundo mandato na Câmara, tendo sido eleito em 2020 pelo MDB e reeleito pelo União Brasil com 1.572 votos.

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