O Superior Tribunal de Justiça (STJ) agendou para o dia 6 de agosto o julgamento do recurso apresentado pela defesa do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália. O ex-atleta segue preso na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo.
A condenação, proferida pela Justiça italiana em 2022, foi reconhecida no Brasil em 2023, e Robinho passou a cumprir pena em território nacional. O crime ocorreu em 2013, em uma boate de Milão, quando ele jogava pelo Milan. A vítima, uma mulher albanesa, estava inconsciente por consumo excessivo de álcool, e os agressores alegaram que a relação foi consensual — argumento rejeitado em três instâncias na Itália.
A defesa do ex-jogador entrou com embargos de declaração no STJ em abril de 2024, com o objetivo de reduzir a pena. O julgamento do recurso foi adiado duas vezes, mas agora está marcado para ocorrer na Corte Especial, composta pelos 15 ministros mais antigos do Tribunal.
Além de Robinho, Ricardo Falco, amigo do ex-jogador, também foi condenado a nove anos e está preso desde junho na Penitenciária 1 de Guarulhos, em São Paulo.
Robinho foi preso em março de 2023, na cobertura onde residia, em Santos. Na penitenciária, ele passou inicialmente por um período de adaptação de 10 dias em cela individual e, depois, foi transferido para uma cela comum. Segundo a defesa, o ex-jogador está "bem dentro do possível" e se adaptando à rotina carcerária.
A unidade prisional é conhecida por abrigar detentos envolvidos em crimes de grande repercussão, como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Lindemberg Alves e outros.
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