O empresário Elon Musk apagou neste sábado (7) um post no qual associava o ex-presidente Donald Trump ao caso Jeffrey Epstein, bilionário envolvido em um dos maiores escândalos de abuso sexual da história dos Estados Unidos. A exclusão ocorre dois dias após uma acirrada troca de acusações entre Musk e Trump nas redes sociais, marcando o rompimento público entre os dois antigos aliados.
Jeffrey Epstein foi acusado de comandar uma rede internacional de exploração sexual de menores, envolvendo figuras poderosas da política e da elite financeira mundial. Apesar de documentos do caso terem sido liberados durante o governo Trump, muitos esperavam revelações mais comprometedoras — o que acabou frustrando parte da base conservadora.
No auge da briga virtual, Musk chegou a afirmar que Trump aparecia nos arquivos da investigação e que a verdade "viria à tona". A declaração provocou forte repercussão e levou o diretor do FBI, Kash Patel, a anunciar a intenção de divulgar integralmente os documentos do caso.
A tensão entre os dois ganhou fôlego após críticas de Musk a um projeto de lei orçamentária defendido por Trump. Em resposta, o ex-presidente ameaçou cortar subsídios e contratos com empresas do bilionário. Musk, por sua vez, afirmou que Trump seria ingrato e chegou a dizer que, sem seu apoio, o republicano teria perdido a eleição.
Desde a saída de Musk de um cargo no governo Trump, onde atuava na área de eficiência administrativa, a relação entre ambos vinha se deteriorando. Agora, os atritos públicos indicam um rompimento mais profundo, com implicações políticas e empresariais.
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