Um estudo do Instituto Fogo Cruzado revela que a chamada "bancada da bala" apresenta grande número de projetos de lei no Congresso, mas com foco distante do tema armamentista. Entre 2023 e 2024, os 23 parlamentares ligados ao movimento PROARMAS protocolaram 739 propostas, sendo apenas 52 (7%) relacionadas diretamente a armas e munições.
A maior parte das iniciativas trata de segurança pública, endurecimento penal e temas de forte apelo conservador, como proibição de conteúdos sobre gênero nas escolas e restrições a eventos LGBTQIA+. Segundo os pesquisadores, esse grupo prefere usar pautas sensíveis para mobilizar sua base eleitoral, em vez de buscar mudanças concretas na legislação.
Apesar da alta produção — 68% acima da média dos demais congressistas — apenas quatro projetos foram transformados em lei, nenhum deles relacionado ao armamento civil. Para os autores do estudo, os dados indicam uma atuação mais simbólica do que prática por parte desses parlamentares.
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