O cantor Gusttavo Lima estará entre as atrações do tradicional São João de Jequié, em 2025. No entanto, o show do artista será custeado pela iniciativa privada, com a gestão municipal buscando garantir uma programação de renome sem comprometer recursos públicos. A informação foi confirmada pela assessoria da Prefeitura de Jequié.
A apresentação de Gusttavo Lima será viabilizada por meio de um edital lançado em março de 2025, que possibilitou à empresa selecionada assumir os custos da atração, em troca de um espaço físico durante o evento. Esse formato visa atrair grandes artistas enquanto mantém os gastos municipais dentro do orçamento.
Em 2024, o "Embaixador" foi o responsável pelo show mais caro do São João da Bahia, recebendo cerca de R$ 1,1 milhão em Luís Eduardo Magalhães, mas o valor exato do cachê em Jequié ainda não foi divulgado. A prefeitura de Jequié, no entanto, optou por não revelar o valor a ser pago ao cantor, mas reforçou que o modelo escolhido permite a realização de grandes apresentações sem afetar os recursos públicos.
Contratação e processo licitatório
A contratação de Gusttavo Lima em Jequié está sendo gerida por meio do edital de licitação n° 116/2025, que determina que a empresa contratada será responsável por toda a estrutura do evento, incluindo a contratação de funcionários, organização do local e todas as permissões legais necessárias. A empresa também terá autorização para comercializar alimentos e bebidas durante o evento, desde que não gere custos para a administração pública.
A festa junina de Jequié será realizada entre 14 e 24 de junho de 2025, com um orçamento entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões para custear os shows de outros artistas, como Wesley Safadão, Calcinha Preta, Ana Castela e Flávio José, já confirmados na programação.
Histórico de cancelamento de shows
O nome de Gusttavo Lima também esteve envolvido em um polêmico cancelamento de show em Campo Alegre de Lourdes, em fevereiro de 2024. O show foi cancelado devido à recomendação do Ministério Público, que apontou que o cachê de R$ 1,3 milhão era superior ao orçamento destinado à cultura na cidade, além dos problemas financeiros e estruturais enfrentados pelo município.
Na época, o Tribunal de Justiça da Bahia acatou a recomendação do MP-BA e determinou o cancelamento do evento, ressaltando os graves problemas de gestão pública na cidade, que passava por sérias dificuldades em áreas como saúde, educação e saneamento.
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