A cidade de Santo Amaro, localizada no recôncavo baiano, enfrenta uma situação crítica após o transbordamento do Rio Subaé, ocorrido na madrugada deste sábado (3), devido às fortes chuvas que atingiram a região. Em um período de 24 horas, o município registrou mais de 180 mm de chuva, afetando cerca de 300 famílias, sendo que 80 delas estão desabrigadas.
Diversos bairros da cidade ficaram submersos, com a água invadindo casas, comércios e até unidades de saúde. O centro de Santo Amaro ficou praticamente inacessível, e muitas pessoas precisaram abandonar suas casas às pressas. Para abrigar os desabrigados, a prefeitura disponibilizou uma escola municipal como abrigo temporário.
O prefeito Flaviano Bomfim (União Brasil) declarou que, enquanto aguardam a diminuição do nível do Rio Subaé, as equipes municipais trabalham no levantamento dos danos e na assistência às vítimas. Feirantes locais perderam toda a mercadoria devido à força da enxurrada.
Rita, moradora de Santo Amaro, compartilhou sua experiência em entrevista à TV Bahia, relatando que perdeu tudo após a água invadir sua casa rapidamente. "Em 30 minutos, a água entrou pela parte de trás e saiu pela frente. Não conseguimos salvar nada", afirmou a moradora.
A Defesa Civil local alerta para o risco contínuo, pois a previsão de mais chuvas e a maré alta podem agravar ainda mais a situação. A prefeitura montou um comitê de crise para coordenar as ações de socorro e distribuição de alimentos e materiais de higiene, enquanto a Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado (Sudec) também enviou equipes para apoiar a população afetada.
Além de Santo Amaro, outras cidades baianas enfrentam sérios danos devido às chuvas, como Camacan, Itapé e Porto Seguro. O Governo da Bahia e as prefeituras locais continuam mobilizados para fornecer o auxílio necessário às famílias atingidas.
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