Uma funcionária da embaixada do Zimbábue em Brasília denunciou a ministra conselheira Rutendo Faith Sagwete por supostos abusos físicos e psicológicos. A jovem, identificada como Monalisa Maparura, de 27 anos, recebeu medida protetiva do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), após relatar uma série de situações degradantes vividas durante seu vínculo com a diplomata.
De acordo com a denúncia, Monalisa era submetida a jornadas exaustivas, sofria restrições alimentares severas e foi forçada a prestar serviços que extrapolavam suas funções, incluindo a realização de “massagens íntimas” na ministra. Por questões de segurança, a funcionária está atualmente sob acolhimento em local sigiloso.
Antes da denúncia formal, Monalisa chegou a ser considerada desaparecida, o que despertou preocupação entre pessoas próximas e autoridades. Após buscar ajuda, o caso foi levado ao conhecimento da Justiça, que autorizou a medida de proteção à denunciante.
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota reconhecendo que está ciente do caso, mas informou que ainda não foi oficialmente notificado da decisão judicial. A embaixada do Zimbábue, até o momento, não se pronunciou publicamente sobre as acusações.
O caso levanta questionamentos sobre os limites da imunidade diplomática e os mecanismos de proteção para trabalhadores em representação estrangeira no Brasil. As investigações seguem em andamento sob sigilo.
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