Publicada em 08/07/2015 ás 18:12:26
O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) comentou o boato de que ele estaria de malas prontas para o PSDB e tomaria a presidência da sigla que pertence, no município, ao vereador Reinaldo Miranda, o Ronny, atual presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana. Geilson concedeu entrevista ao programa Diário da Feira, nesta quarta-feira (8), e explicou o que está acontecendo. “O PSDB informou que o deputado federal ou estadual com maior votação seria o responsável pela indicação do presidente da sigla. Em Feira de Santana esta indicação pertence à João Gualberto, se eu não entrar no partido. Caso eu entre na sigla a indicação será minha”, afirmou. O deputado deixou claro que isto nada tem a ver com o seu apoio ao prefeito José Ronaldo de Carvalho, e sim, movimentação de outros deputados tucanos. “A movimentação sempre foi do próprio PSDB, e isso nada tem a ver com o prefeito José Ronaldo de Carvalho”, disse, e completou, “para eu entrar em um partido não preciso de tutor, por mais amigo e aliado que seja do prefeito”, ressaltou. Geilson informou que a sua decisão de ir para o PSDB ou qualquer outro partido deve ser tomada ainda neste mês de julho. “Temos agora o mês de julho para tomar esta decisão para que a partir do mês de agosto possamos manter contatos. No mês de julho irei definir o partido para o qual irei”, disse. O deputado feirense foi enfático ao dizer que Ronny não permanecerá na presidência do partido, caso a indicação seja de Gualberto. “Com certeza não será o vereador Ronny e sim alguém mais ligado ao deputado João Gualberto”, enfatizou. Mudança de partido Vale lembrar que o PTN no começo da gestão do governador Rui Costa deixou a oposição ao PT, juntando-se a bancada de sustentação petista. No entanto, apesar de eleito pela sigla, Geilson manteve-se fazendo oposição ao governo Rui. Sobre o assunto, o deputado explica o porquê de não ter deixado de imediato o partido quando a mudança de apoio aconteceu. “Assim que o partido entrou na base do Governo, eu não mudei de imediato porque o partido me pediu um tempo para se segmentar melhor na Bahia. Temos um excelente relacionamento com o governo, mas continuo com a minha posição criticando o que devo criticar. Passou um tempo que o PTN me pediu, cumpri fielmente e tenho uma carta hoje que reconhece que o partido mudou de lado e isso me dá direitos a sair”, destacou. As informações são do programa Diário da Feira/ Por Daniela Oliveira
Por Diário da Feira
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