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Empresário que atuava na venda clandestina de suplementos e fraudou R$ 6,5 milhões é alvo de operação da PF


Publicada em 09/10/2017 ás 10:23:48
(Foto: Divulgação/ PF)
Suplementos clandestinos eram comercializados em todo o Nordeste, segundo PF

 A Polícia Federal, com o apoio da Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado (Divisa), deflagrou, na manhã desta segunda-feira (9), a Operação Hedonikos, que pretende combater crimes praticados pelo empresário Ricardo Ribeiro Peixoto, da cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. Ele é alvo de um mandado de prisão preventiva.

Segundo a PF, o empresário atuava na fabricação clandestina de suplementos alimentares que eram distribuídos para toda a região nordeste, por meio da empresa XPand Nutrition, e cometia vários outros crimes. O G1 não conseguiu contato com a empresa.

A investigação da polícia começou há cerca de três meses com o objetivo inicial de apurar fraudes cometidas por esse empresário contra a Caixa Econômica Federal, mediante a abertura de contas bancárias e obtenção de empréstimos fraudulentos com a utilização de documentos falsos. O débito só com a Caixa Econômica Federal ultrapassa R$ 6, 5 milhões.

Além do mandado de prisão preventiva contra o empresário, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Feira de Santana e Salvador, três mandados de condução coercitiva contra pessoas ligadas ao empresário, além de seis mandados de sequestros de bens e bloqueio de valores em contas bancárias, todos expedidos pela 3ª Vara Federal de Feira de Santana.

A investigação constatou que o empresário obteve a alteração do nome em virtude de decisão judicial de reconhecimento de paternidade, e passou a utilizar o nome antigo para cometer diversas fraudes. As fraudes estão desde a abertura de contas bancárias em instituições financeiras à constituição de empresas, tudo com o nome, CPF e RG já inativos, tendo como consequência a inadimplência perante os bancos e não pagamento de tributos das empresas.

Durante as investigações, descobriu-se também que diversas empresas do investigado com a utilização de “laranjas” atuavam na fabricação e comercialização clandestina de suplementos alimentares. Esses suplementos eram produzidos sem qualquer autorização dos órgãos de vigilância sanitária competentes e distribuídos através da rede de lojas em Feira de Santana e Salvador, além das demais lojas do ramo em todo o nordeste brasileiro.

 

 

Por Diario da Feira/G1
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