Publicada em 30/05/2017 ás 13:24:33
Um dos assuntos mais comentados durante a sessão desta manhã de terça-feira (30), na Casa da Cidadania em Feira de Santana, foi a interdição da Casa de Saúde Santana, que se deu na tarde de ontem (29). Setores como o centro cirúrgico, a lavandaria e a farmácia do hospital foram fechados pelo Núcleo Regional de Saúde. A ação gerou indignação entre muitos edis pelo fato de, segundo informações, haver um paciente durante uma cirurgia no momento da ação. O vereador Edvaldo Lima (PT) justificou a interdição como uma perseguição política. “Posso colocar para vocês que o Roberto Santos, há tantos anos que foi construído, os senhores sabem quando foi que deram a licença para funcionar? O mês passado. Não fechou e não poderia fechar, pois é um hospital que atende à população. O Clériston não pode fechar, mas está sem a licença até hoje. Por que fecha a Casa de Saúde Santana? Isso me cheira a perseguição política”, afirmou o petista. O posicionamento de Edvaldo causou surpresa nos demais vereadores, pelo fato de o parlamentar fazer críticas à órgãos que estão sob responsabilidade do governo estadual. Contudo, outros vereadores, apesar de indignados com a situação que chegou a unidade hospitalar, disseram que é necessária uma apuração dos fatos. “Quero parabenizar vossa excelência, mas quero fazer algumas ressalvas. Primeiro, a gente tem que ser prudente, eu não quero aqui fazer o julgamento de uma coisa que eu não tenho conhecimento. Prefiro ir na linha do presidente desta casa”, discordou o líder do governo Zé Carneiro (PSDB). Apoiando o posicionamento do presidente da Câmara, Reinaldo Miranda (PHS), que enviou os representantes da Comissão de Saúde – Cadmiel Pereira (PTC), Zé Curura (DEM) e Luiz da Feira (PPL) – à 2ª Dires, apurar os motivos da interdição. O assunto voltará a ser abordado na sessão da próxima quarta-feira (31).
Por Vitória Maria/ Diário da Feira
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