Publicada em 28/02/2017 ás 19:22:00
Dois acidentes graves envolvendo carros alegóricos da Paraíso do Tuiuti e da Unidos da Tijuca deixaram 32 feridos na Marquês de Sapucaí, no Rio.
Entenda a seguir o que pode ter causado os acidentes e quem pode ser responsabilizado: Acidente na Tuiuti 20 feridos – carro desgovernado no sambódromo prensou pessoas contra a grade que separa a pista da arquibancada - O que pode ter causado o acidente:
Acidente com a Unidos da Tijuca 12 feridos – parte da estrutura do carro alegórico desabou, derrubando integrantes da escola - O que pode ter causado o acidente:
Responsáveis Segundo afirmou ao G1 o presidente do Crea-RJ, Reynaldo Barros, tanto as escolas como os engenheiros responsáveis pelos projetos e construção dos carros podem ser responsabilizados pelos acidentes.
As escolas são obrigadas a contratar engenheiros para projetar e montar os carros alegóricos, seguindo normas técnicas específicas. Esses engenheiros devem expedir ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) e registrar no Crea. A escola pode ser autuada se não tiver o documento (entenda). A Polícia Civil é a responsável por investigar as causas dos acidentes. Perícias nos veículos estão sendo realizadas, e testemunhas também deverão ser ouvidas. O que dizem as escolas e a liga A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) divulgou uma nota para manifestar preocupação sobre os acidentes na Sapucaí. A entidade aguarda resultados das perícias e afirmou que irá reunir representantes de todas as escolas de samba "para realizar os ajustes que se fizerem necessários". A intenção é evitar que situações semelhantes se repitam nos próximos carnavais. Em nota, a escola Paraíso do Tuiuti disse que se prontificou a prestar esclarecimentos assim que todas as causas do acidente forem apuradas. Também disse que vai oferecer assistência aos feridos. O Vice-Presidente da Unidos da Tijuca prestou depoimento à polícia e se comprometeu a colaborar com as investigações. Um representante da empresa responsável pelo carro alegórico também foi ouvido.
Por Diário da Feira/G1
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